sábado, 18 de fevereiro de 2012

A História do Carnaval

     
Segundo alguns etimólogos, a palavra carnaval vem do baixo latim carnelevamen, que significa “prazer da carne”. A origem do carnaval remonta-se à antigüidade. Procede da sobrevivência e evolução do culto de Ísis, das bacanais romanas e das festas em homenagem a Dionísio, na Grécia. Desde os primórdios, a festa carnavalesca foi marcada pelo uso de máscaras e a prática da licenciosidade. A Igreja Católica, ao longo dos séculos teve certa complacência com o carnaval. No século XV, o papa Paulo II chegou a autorizar o uso da Via Lata, diante do seu palácio, como palco do carnaval romano. Esse mesmo papa introduziu o baile de máscaras, popular até os dias de hoje.
      Hoje, sobretudo no Brasil, o carnaval tornou-se a mais conhecida festa popular. Rios de dinheiro são gastos, mesmo em tempos de escassez, na promoção desta celebração empapuçada de orgia e bebedeira. Os governantes, via de regra, desassisadamente, abrem os cofres públicos e patrocinam, sem nenhum pudor, a festa do descalabro moral, dos excessos sem medidas, onde o povo sedento de diversão e vazio de paz, rasga o véu da decência e busca as avenidas, embalado pelo álcool, pulando freneticamente atrás dos ensurdecedores trios elétricos, para depois, se cobrir com as cinzas de um falso arrependimento.  
      O carnaval é a festa das máscaras. Muitos dissimulam-se e escondem-se atrás das máscaras. Outros, que viveram o ano inteiro com máscaras, escamoteando a verdade, escondidos atrás de falsas aparências, sentem-se livres para tirá-las, revelando sua verdadeira identidade e suas tendências enrustidas. O carnaval é também a festa do nudismo, que tem rasgado todos os códigos da decência e violado todos os preceitos de uma conduta impoluta. O carnaval é promotor da violência e da imoralidade. As orgias sexuais são praticadas sem nenhum pudor. A promiscuidade é incentivada. A fornicação, o adultério e toda sorte de aberrações sexuais, misturados com a bebedeira desbragada e o uso abusivo das drogas, faz desta festa carnal uma réplica das bacanais romanas e das orgias sodomitas. 
      O carnaval oferece ao povo uma diversão ilusória. Traz uma alegria falsa. Ele é um embuste. O seu colorido é mentiroso. Por trás de toda aquela cantoria, máscaras, carros alegóricos, trios elétricos e blocos carnavalescos, há corações arrebentados de tristeza. No fundo de cada garrafa esvaziada com sofreguidão, há uma solidão ainda mais profunda. Depois de cada aventura sexual, o vazio da alma torna-se ainda maior. Os prazeres do mundo não satisfazem a alma. O diabo é um estelionatário, ele promete vida e dá a morte. O pecado é uma fraude, ele parece delicioso ao paladar, mas é um veneno mortífero. Longe de Deus a vida é uma piada sem graça. Mas, com Deus a vida é uma festa permanente, pois só na presença de Deus há plenitude de alegria. A vida só é uma festa verdadeira e digna de ser celebrada quando é vivida com Deus e para a glória de Deus!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

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